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Quem foram os nazarenos?

Os nazarenos (Atos 24:5) foram os primeiros seguidores de Yeshua, reconhecidos como uma seita judaica que permaneceu fiel à Torá e às boas tradições de Israel, bem como recusavam as falsas tradições (Tito 1:14; Colossenses 2:8) tal como ensinou Yeshua em Marcos (Marcos 7:6-8). O termo "nazareno" significa "guardiões", pois continuaram a observar o Shabat e seguir as festas bíblicas, conforme registrado no livro de Atos (Atos 24:5, 13-14). Esses seguidores acreditavam que Yeshua era o Messias prometido, mas não abandonaram as leis e costumes transmitidos pela Torá.

Lemos nas Escrituras que os primeiros seguidores gentios de Yeshua foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), após os ensinamentos dos emissários de Yeshua naquela região. Segundo a história, isso aconteceu entre os anos 42 e 44 d.C. O livro de Atos 15 e Gálatas 5 mostram a preocupação dos apóstolos em ensinar a Torá aos discípulos gentios, estabelecendo um processo de aprendizado contínuo das Escrituras. Eles não aceitavam que os gentios fossem obrigados a praticar tudo com excelência de uma só vez, tendo em vista que eram novos na fé e “precisavam de leite” e não ainda de alimento sólido.

Em outras palavras, os primeiros crentes gentios foram chamados “cristãos”, e os discípulos e os apóstolos continuaram a ser chamados “nazarenos”. Como datado, entre os anos 42 e 44 d.C., a pregação apostólica chegou aos gentios e alguns destes se tornaram “cristãos”, e estes eram discípulos dos apóstolos, de modo que o pensamento sobre a Torá era unânime entre eles. O pensamento predominante não era “se o gentio” precisava praticar alguns dos mandamentos da Torá, e sim “como” iriam se esforçar para aprender e praticar. Todavia, no fim do primeiro século foram encontradas cartas de Inácio de Antioquia sendo dirigidas a outras regiões; nessas cartas encontramos repúdio contra a Torá. Ora, se os primeiros cristãos estavam em unanimidade com a mensagem apostólica, significa que a mensagem de Inácio é mentirosa. Sua mensagem é, na verdade, pura apostasia. Ele iniciou o primeiro movimento de apostasia entre os cristãos, de modo que, a partir do ano 100 d.C., começaram a surgir grupos de cristãos que passaram a repudiar tudo que era judaico, promovendo ainda mais o antissemitismo. E pior, começaram a disseminar ódio contra a Torá, levantando afirmações de que quem a pratica é maldito.

Se a pregação entre os gentios começou aproximadamente entre os anos 42 e 44 d.C. e a apostasia associada a Inácio de Antioquia ocorreu por volta do ano 100 d.C., quando ele introduziu mudanças significativas, como a rejeição do Shabat e a ênfase na autoridade episcopal centralizada, rompendo com a tradição nazarena que seguia a Torá, conforme indicado em suas cartas preservadas pela tradição histórica, temos um intervalo de 56 anos (100 - 44 = 56).  Ou seja, durante 56 anos os primeiros cristãos foram praticantes da Torá. Durante esse período, os cristãos gentios estavam aprendendo e aplicando os mandamentos conforme instruído pelos emissários de Yeshua. Estavam alinhados com os nazarenos, como evidenciado por registros arqueológicos que mostram a observância contínua do Shabat, das festas bíblicas e do uso de símbolos judaicos em sinagogas e locais de culto cristão primitivo até o final do primeiro século. 

Assim, a relação entre os nazarenos e os primeiros cristãos estava fundamentada nas Escrituras e no ensinamento da Torá, com base na fé em Yeshua como o Messias prometido, sem qualquer divergência registrada durante esse período inicial de pregação e crescimento da comunidade de discípulos.











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