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A Prioridade do ETERNO na Vida Humana

 Por Cleiton Gomes


A ideia de que priorizar algo ou alguém em detrimento do ETERNO pode ser compreendida como um pecado sob diversas perspectivas, especialmente dentro das tradições monoteístas. A base dessa visão está na crença de que o ETERNO, como o criador e sustentador do universo, ocupa uma posição de supremacia em relação a todas as outras coisas. O conceito de pecado, nesse caso, se refere à transgressão de um princípio divino fundamental: a centralidade do ETERNO na vida do ser humano. A importância dessa centralidade é enfatizada ao longo das Escrituras, onde os seguidores são constantemente chamados a colocar sua confiança e lealdade no ETERNO acima de qualquer outra coisa (Deut. 6:5; Mat. 22:37-39).

A noção de priorizar algo em detrimento do ETERNO pode se manifestar de várias formas, sendo a mais comum a idolatria, que vai além da adoração de imagens físicas. Idolatria pode envolver a priorização de bens materiais, do sucesso profissional, das relações pessoais ou até mesmo de sentimentos e desejos próprios em uma posição mais elevada que o próprio ETERNO. Quando esses itens passam a ocupar o centro da vida de alguém, essa pessoa, de certa forma, subverte a ordem natural estabelecida pelas Escrituras. Ao invés de buscar no ETERNO a direção e a força, passa a procurar essas coisas fora d'Ele, o que, segundo muitas tradições, equivale a um afastamento d'Ele.

Além disso, há uma compreensão de que os mandamentos dados ao ser humano não são apenas normas externas, mas reflexos do propósito divino para a criação. Quando alguém coloca outro objeto ou ser acima do ETERNO, essa pessoa não apenas desobedece a um mandamento, mas também falha em entender a própria razão de sua existência. É como se uma pessoa estivesse tentando se desviar da fonte de sua própria vida e sustento. Em vez de buscar a verdadeira fonte de felicidade e realização no ETERNO, ele se volta para coisas temporárias e passageiras, que, no final, não oferecem a satisfação que ele procura.

As Escrituras advertiram contra a idolatria do ouro, da riqueza, da fama e até mesmo das relações humanas, quando elas se tornam mais importantes que o ETERNO. A idolatria moderna pode se manifestar em formas mais sutis, como a obsessão por sucesso profissional, a busca incessante por prazer, ou até mesmo o culto ao ego pessoal. Quando uma pessoa dedica mais tempo e energia a essas coisas do que ao próprio ETERNO, ela está cometendo um erro profundo, pois está buscando satisfação nas coisas temporárias, enquanto o verdadeiro contentamento vem apenas em uma relação com o Criador.

Essa visão de pecado é enriquecida pela compreensão de que o ser humano não foi criado para viver de maneira desconectada do ETERNO. Pelo contrário, a relação com Ele é o que dá sentido à vida humana. A Torá, por exemplo, descreve uma aliança entre o ETERNO e o Seu povo, que é baseada no amor, na obediência e no reconhecimento de Sua autoridade. O pecado de priorizar outras coisas em detrimento de ETERNO é, assim, uma violação dessa aliança. Quando alguém coloca outro item, pessoa ou desejo no centro da vida, ele está, de certa forma, rompendo essa aliança sagrada. O verdadeiro propósito da vida humana, segundo as Escrituras, é viver em harmonia com a vontade do ETERNO, refletindo Sua glória e buscando Seu reino em todas as áreas da vida.

Além disso, a centralidade do ETERNO na vida humana é associada ao conceito de confiança. As Escrituras falam frequentemente sobre confiar no ETERNO de todo o coração e não se apoiar em nossa própria compreensão (Provérbios 3:5). A confiança no ETERNO é o que permite ao ser humano viver em paz, mesmo nas adversidades. Quando alguém prioriza algo ou alguém acima do ETERNO, ele está colocando sua confiança em algo finito e falho. Isso não só é uma falha em entender o poder e a soberania do ETERNO, mas também uma escolha arriscada, já que as coisas deste mundo são passageiras e imprevisíveis. Somente o ETERNO é confiável e eterno, e é por isso que Ele deve ser a fonte de nossa confiança.

O ato de priorizar o ETERNO acima de todas as coisas também está relacionado à ideia de rendição. Nas Escrituras, os crentes são chamados a se entregar completamente à vontade do ETERNO, abandonando seus próprios desejos e planos, quando estes estão em desacordo com a Sua vontade. Essa rendição não é uma negação da individualidade ou da liberdade pessoal, mas é uma compreensão de que a verdadeira liberdade vem quando nos rendemos à vontade divina. Quando algo ou alguém é priorizado em detrimento do ETERNO, a pessoa se torna escrava de seus próprios desejos, que são limitados e egoístas. A verdadeira liberdade é encontrada apenas em uma vida dedicada ao ETERNO.

Quando alguém coloca algo ou alguém acima de ETERNO, ele está, de certa forma, criando uma barreira entre si e o Criador. A Escritura fala sobre o coração humano sendo enganosamente perverso e como ele pode se desviar facilmente para as coisas deste mundo (Jeremias 17:9). Quando o ser humano prioriza outros elementos da vida em lugar do ETERNO, seu coração se endurece, tornando-se menos sensível à Sua presença e direção. A verdadeira adoração e obediência ao ETERNO exigem um coração disposto a se submeter à Sua vontade, e isso só é possível quando Ele ocupa o lugar central na vida da pessoa.

Em última análise, priorizar o ETERNO em todos os aspectos da vida é uma escolha consciente e contínua. Não se trata de uma decisão única, mas de uma série de escolhas diárias que refletem o entendimento de que Ele é a fonte de toda a vida e significado. Quando uma pessoa opta por viver dessa forma, ela experimenta uma transformação interior que a aproxima do propósito divino para sua vida. Ao contrário, quando as prioridades estão desalinhadas e o ETERNO é deixado de lado, a pessoa começa a viver uma vida desconectada do verdadeiro propósito para o qual foi criada.

A lição central é clara: quando priorizamos qualquer coisa além do ETERNO, corremos o risco de nos afastar da verdadeira fonte de vida e paz. O pecado não é apenas uma transgressão moral; é uma falha na compreensão de quem o ETERNO é e no que Ele deseja para nós. A vida plena e abundante só pode ser encontrada quando colocamos o ETERNO no centro de nossas prioridades, confiando em Sua direção e buscando Sua vontade acima de tudo. Esse é o chamado das Escrituras e o princípio fundamental para uma vida verdadeira e espiritualmente satisfatória.


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