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O Altíssimo revelou a farsa dos deuses egípcios

Por Cleiton Gomes


Na narrativa do Êxodo, o ETERNO enviou dez pragas ao Egito para libertar os israelitas da escravidão. Cada praga não foi apenas um evento catastrófico, mas também um ataque direto aos deuses egípcios, desafiando suas autoridades e mostrando a superioridade do D’us de Israel. Esse estudo analisa como cada praga corresponde a um ou mais deuses egípcios, demonstrando a intenção de desacreditar e humilhar o sistema religioso e espiritual do Egito.

Água Transformada em Sangue (Êxodo 7:14-24)

Alvo: Hapi – deus do Nilo.

Arão estendeu a vara sobre o rio, e as águas foram transformadas em sangue. Este fenômeno ocorreu em todos os corpos d'água conectados ao Nilo, incluindo canais, lagoas e reservatórios. Este evento não foi apenas uma demonstração do poder divino, mas também um ataque direto ao coração da economia, religião e sobrevivência do Egito, além de um confronto contra Hapi, considerado o espírito do rio Nilo, e outros aspectos da cultura egípcia.  Transformar o Nilo em sangue não apenas inviabilizou seu uso, mas também mostrou que o D’us de Israel tinha controle sobre essa fonte de vida, em oposição ao suposto domínio de Hapi. 


Hapi era frequentemente representado como uma figura andrógina, simbolizando abundância e equilíbrio. Os egípcios realizavam rituais para Hapi, buscando boas inundações anuais que garantissem a prosperidade agrícola.

Simbolismo Espiritual

A transformação da água em sangue representou mais do que apenas um fenômeno físico. Foi um ato simbólico do julgamento do ETERNO sobre o Egito e seu sistema de crenças. Alguns pontos importantes incluem:

  1. Poder sobre a criação: Ao transformar a água do Nilo, o ETERNO demonstrou que Ele, e não os deuses egípcios, tinha domínio absoluto sobre os elementos naturais.

  2. Julgamento divino: O sangue simboliza vida e morte. Para os egípcios, o sangue nas águas foi uma prefiguração da morte e do julgamento que estava por vir.

  3. Afirmação da aliança: O ETERNO reafirmou sua promessa de libertar os israelitas, utilizando este sinal como um lembrete de sua autoridade e fidelidade.



Praga das Rãs (Êxodo 8:1-15)


Alvo: Heket – deusa da fertilidade, representada como uma rã.

A segunda praga enviada ao Egito envolveu uma invasão maciça de rãs que cobriu toda a terra. Este evento foi um ataque direto à cultura religiosa e simbologia egípcia, desafiando Heket, a deusa da fertilidade. Representada com a cabeça de uma rã, ela estava ligada à fertilidade, ao renascimento e ao parto. No imaginário egípcio:

  • As rãs eram sagradas porque simbolizavam vida e abundância, especialmente durante as inundações do Nilo, que marcavam o início de um novo ciclo agrícola.

  • A presença de rãs era vista como um sinal de bênçãos, reforçando a crença no poder de Heket para trazer fertilidade e renovação.


As rãs eram sagradas no Egito, associadas à fertilidade e renascimento. A superabundância delas, seguida pela sua morte e decomposição, transformou esse símbolo de vida em um de repulsa e destruição. Ao lidar com as rãs mortas, os egípcios violaram sua crença sagrada, destacando ainda mais a inutilidade de seus deuses diante do D’us de Israel. Essa narrativa ensina que o ETERNO é soberano sobre todas as coisas e que nenhum sistema humano ou espiritual pode resistir ao seu poder. 


Piolhos ou Mosquitos (Êxodo 8:16-19)

Alvo: Geb – deus da terra
Na terceira praga, Arão estendeu sua vara e bateu no pó da terra, que se transformou em piolhos (ou mosquitos, conforme algumas traduções) em toda a terra do Egito. Esta praga atacou diretamente Geb, o deus da terra e fertilidade. No imaginário egípcio, Geb era responsável pelo solo e pela provisão de recursos agrícolas.

Impacto:

  • Transformação da poeira em praga: A poeira, símbolo do domínio de Geb, foi transformada em um agente de sofrimento. Isso demonstrou que o controle sobre a terra pertencia ao D’us de Israel.

  • Impotência dos magos: Diferente das duas primeiras pragas, os magos egípcios não puderam replicar esse milagre. Eles admitiram: "Isso é o dedo de D’us" (Êxodo 8:19). Mesmo assim, Faraó endureceu o coração.

  • Simbolismo: O ETERNO demonstrou que a terra não era controlada por Geb, mas por Ele, o Criador.



Moscas (Êxodo 8:20-32)

Alvo: Khepri – deus da renovação, associado a moscas e insetos
A quarta praga trouxe uma infestação de moscas em todo o Egito, exceto na terra de Gósen, onde habitavam os israelitas. Khepri, o deus associado à renovação e simbolizado pelo escaravelho, foi diretamente desafiado.

Impacto:

  • Proliferação descontrolada de insetos: Moscas e outros insetos cobriram o solo e invadiram casas e corpos. Isso transformou um símbolo de renovação e vida em um agente de destruição.

  • Separação divina: A proteção de Gósen destacou que o D’us de Israel tinha o controle absoluto, enquanto Khepri era impotente.

  • Confronto espiritual: O escaravelho, um símbolo central do ciclo de vida egípcio, foi desacreditado quando D’us transformou insetos em instrumentos de calamidade.


Morte do Gado (Êxodo 9:1-7)

Alvo: Hathor e Apis – deuses associados ao gado
Hathor era representada por uma vaca, e Apis, o touro sagrado, era venerado como um deus encarnado. A morte dos animais sagrados mostrou que essas divindades não tinham poder para proteger suas representações.

A quinta praga atingiu os rebanhos do Egito, causando a morte em massa de animais. Hathor, deusa da fertilidade, e Apis, o touro sagrado, eram representações de força e vitalidade.

Impacto:

  • Colapso do simbolismo de prosperidade: O gado era um recurso essencial para a economia egípcia, além de ser venerado religiosamente. A morte dos rebanhos mostrou a inutilidade dessas divindades.

  • Proteção seletiva: Os rebanhos dos israelitas foram poupados, destacando o poder seletivo e soberano do D’us de Israel.

  • Degradação da adoração: Apis, considerado uma encarnação divina, foi desacreditado.


Úlceras e Feridas (Êxodo 9:8-12)


Alvo: Sekhmet, Sunu e Isis – deuses da saúde e cura
Sekhmet era deusa da guerra e da cura, Sunu era um deus da medicina, e Isis também era associada à saúde.

Na sexta praga, Moisés e Arão jogaram cinzas ao ar, que se transformaram em feridas e úlceras sobre os egípcios. Sekhmet, Sunu e Isis eram adorados como deuses curadores.

Impacto:

  • Colapso da saúde pública: Os sacerdotes e magos, que também eram atingidos, não puderam apelar para seus deuses.

  • Incapacidade de alívio: A praga demonstrou que esses deuses não tinham poder para proteger ou curar.

  • Revolta contra os líderes religiosos: A falha dos deuses egípcios aumentou a humilhação de Faraó.


Granizo (Êxodo 9:13-35)

Alvo: Nut, Osíris e Set – deuses do céu e da agricultura
Nut era a deusa do céu, Osíris estava ligado à agricultura, e Set era visto como governante das tempestades. A destruição causada pelo granizo evidenciou que esses deuses eram incapazes de proteger as colheitas e o clima.

A sétima praga trouxe uma tempestade de granizo, que destruiu plantações, árvores e animais expostos. Nut, a deusa do céu, e Osíris, ligado à vegetação, foram desafiados.

Impacto:

  • Destruição agrícola: A tempestade devastou o Egito, afetando a economia e os recursos alimentares.

  • Desacreditação de Set: Como governante das tempestades, ele não pôde controlar o evento.

  • Poder climático de D’us: A magnitude da praga demonstrou que o D’us de Israel controlava a natureza.


Gafanhotos (Êxodo 10:1-20)


Alvo: Nepri, Anúbis e Min – deuses da colheita e proteção agrícola
A oitava praga trouxe um enxame devastador de gafanhotos que consumiu toda a vegetação restante no Egito. Essa praga desafiou diretamente Nepri, o deus do grão; Anúbis, protetor das colheitas e campos; e Min, o deus da fertilidade agrícola.

Impacto:

  1. Destruição Completa da Agricultura:

    • Após a praga do granizo, que destruiu grande parte das colheitas, os gafanhotos consumiram o que havia sobrado, incluindo árvores e vegetação. O Egito, uma terra conhecida por sua prosperidade agrícola, ficou sem alimento para sustentar humanos e animais.

    • A devastação demonstrou que Nepri, o deus do grão, era incapaz de proteger os recursos alimentares, um golpe devastador em uma economia agrícola.

  2. Incapacidade de Anúbis e Min:

    • Anúbis, conhecido como guardião das plantações, não pôde proteger os campos. Ele também era associado ao ciclo da vida e à preservação, mas essa praga trouxe caos e morte.

    • Min, que simbolizava fertilidade e crescimento agrícola, também foi desacreditado, já que a praga trouxe esterilidade à terra.

  3. Reação de Faraó:

    • Após a devastação, Faraó pareceu ceder temporariamente, pedindo a Moisés que orasse para remover os gafanhotos. No entanto, ele voltou a endurecer seu coração depois que a praga foi retirada, mostrando que seu orgulho era mais forte do que o impacto do julgamento divino.

  4. Simbolismo Espiritual:

    • Os gafanhotos, conhecidos por sua voracidade e capacidade de destruição, simbolizavam o julgamento divino sobre a autossuficiência egípcia. O poder soberano de D’us ficou evidente ao subjugar não apenas a natureza, mas também as crenças centrais do Egito.


Trevas (Êxodo 10:21-29)

Alvo: Rá – deus do sol
A nona praga trouxe trevas espessas que cobriram o Egito por três dias, desafiando , o deus do sol. Rá era uma das divindades mais veneradas, associado à luz, ordem cósmica e ao ciclo diário que sustentava a vida.

Impacto:

  1. Trevas Totais:

    • Essa praga não foi apenas a ausência de luz, mas uma escuridão palpável, descrita como algo que podia ser sentido (Êxodo 10:21). Ela interrompeu completamente o ritmo normal da vida egípcia, mergulhando o país em medo e caos.

    • Enquanto isso, os israelitas na terra de Gósen desfrutavam de luz, demonstrando que a soberania de D’us se estendia ao controle absoluto sobre a criação.

  2. Colapso do Poder de Rá:

    • Rá era o centro da mitologia egípcia, sendo considerado o sustentador da vida e da ordem. A incapacidade de Rá de trazer luz durante esses dias foi um golpe direto à fé dos egípcios.

    • A ausência de luz simbolizava o caos e o juízo do ETERNO sobre o Egito, mostrando que até mesmo o ciclo natural do dia e da noite estava sob Seu controle.

  3. Paralisação Total:

    • A vida no Egito ficou estagnada. As pessoas não podiam trabalhar, se deslocar ou realizar atividades diárias, aumentando o desespero.

  4. Presença Divina:

    • Essa praga enfatizou que a luz e a vida estavam associadas ao D’us de Israel, enquanto as trevas simbolizavam a separação de Sua presença.



Morte dos Primogênitos (Êxodo 11:1-12:30)

Alvo: Faraó e Osíris
A décima e última praga trouxe a morte dos primogênitos no Egito, incluindo o filho do Faraó, que era considerado um deus vivo. Esse evento foi um golpe direto ao poder político e espiritual do Egito.

Impacto:

  1. Faraó como deus Vivo:

    • O Faraó era visto como uma encarnação divina, o mediador entre os deuses e o povo. A morte de seu filho e herdeiro quebrou essa aura de divindade e demonstrou que ele não tinha poder diante do D’us de Israel.

  2. Osíris e a Vida Após a Morte:

    • Osíris era o deus do submundo e da vida após a morte, associado à ressurreição. A morte dos primogênitos evidenciou a impotência de Osíris para proteger os egípcios, mesmo naquilo que era considerado seu domínio.

  3. Distinção Entre Egípcios e Israelitas:

    • Enquanto os primogênitos egípcios eram atingidos, os israelitas foram protegidos pela aplicação do sangue do cordeiro nos umbrais das portas. Isso destacou o poder redentor do sacrifício e a separação clara entre o povo do ETERNO e os demais.

  4. Desmoronamento da Religião Egípcia:

    • A morte do herdeiro de Faraó representou a ruína das esperanças de continuidade da linhagem real como divina.

    • A crença no poder das divindades egípcias foi completamente minada, marcando o colapso final do sistema religioso egípcio diante do D’us de Israel.

  5. Simbolismo Escatológico:

    • A décima praga apontava para a soberania do Altíssimo sobre a vida e a morte, bem como para a necessidade de redenção através do sangue. Este evento prefigurava o sacrifício do Cordeiro de D’us, que traria salvação definitiva.


Conclusão

Por mais que ao longo dos tempos as pessoas criem seus próprios panteões de deuses em seu imaginário, tentando atribuir as forças da natureza a diferentes entidades como forma de explicação, tudo isso não passa de mera crendice tola. Essas concepções são ilusórias, incapazes de refletir a verdadeira realidade do Universo. O controle absoluto sobre toda a criação pertence exclusivamente ao único e verdadeiro soberano, o ETERNO. Conforme as Escrituras revelam, Ele fez tudo sozinho, demonstrando que nenhum outro tem poder ou autoridade diante d'Ele.

Cada praga foi cuidadosamente projetada para expor a impotência dos deuses egípcios e das crenças baseadas neles. Ao desmantelar sistematicamente o panteão egípcio, o Altíssimo revelou sua supremacia absoluta sobre todos os aspectos da criação, do céu à terra, do dia à noite, da vida à morte. Esse ato não foi apenas um julgamento contra o Egito, mas também um testemunho duradouro de que somente o ETERNO governa e sustenta todas as coisas. Assim, Ele preparou o caminho para a libertação de seu povo, deixando claro que não há outro além d'Ele, o único digno de toda honra e glória.


Observação final:

No início deste estudo, considerei intitular “D’us matou os deuses egípcios”. No entanto, percebi que o ETERNO, sendo o único soberano, não pode destruir literalmente o que jamais existiu de verdade. Esses “deuses” nunca passaram de invenções da mente humana corrompida pelo paganismo. Eles não têm poder, vida ou essência; são apenas ídolos vazios de significado, fabricados na tentativa inútil de preencher o espaço que só o Altíssimo pode ocupar.

Não há outro soberano no universo. Antes do ETERNO, nada existiu, e depois d’Ele, nenhum haverá. Ele é único, eterno e absoluto. Contudo, mesmo diante dessa verdade incontestável, milhões de pessoas persistem em adorar o que não pode ouvir, ver ou agir: objetos feitos por mãos humanas ou conceitos construídos pela imaginação. Essa insistência em rejeitar o único D’us verdadeiro para se curvar diante de meras criações é a maior tragédia espiritual da humanidade.


Seja iluminado!!!


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