Muitas pessoas já estudaram sobre a questão das chibatadas que os romanos desferiram em Yeshua, chegando à conclusão de que ali houve uma situação assombrosa, uma cena de humilhação e tortura. Aqueles que ainda não estudaram sobre essa questão, pensam que foram poucos açoites usando chicotes comuns. Outros ainda pensam que as chicotadas desferidas em Yeshua foram de acordo com o método de chicotadas usados entre os judeus, porém, não foram os judeus que realizaram as chibatadas, e Roma também não usava os métodos dos judeus. Os judeus tinham um limite de chibatadas, os romanos não!
E mais: alguns acadêmicos dizem que o chicote que bateu em Yeshua tinha doze pontas (doze tiras de couro), cada uma delas contendo um pedaço de osso quebrado, ferro e bolas de chumbo. Isso fazia com que, na primeira chibatada, a costa da pessoa ficasse toda rasgada e, na medida que o açoite continuava, a costa da pessoa ficava ainda mais desfigurada, alguns até chegavam a morrer durante esse processo. A Escritura conta que os romanos cobriram o rosto de Yeshua e após isso começaram a desferir golpes na sua cabeça e no seu rosto (Marcos 14: 65; Mateus 27:30; João 19: 3; Mateus 26: 68; Lucas 22: 64), depois o mandaram profetizar sobre quem era aquele que lhe bateu. Nesse episódio eles cospem, zombam dele, e colocam uma coroa com grandes espinhos, que perfura o seu couro cabeludo (Marcos 15: 17-20).
O relato continua, dizendo que Pôncio Pilatos se obrigou a aprovar que Yeshua fosse açoitado e depois crucificado (Mateus 27: 21-26). Mas, há um detalhe interessante nisso, pois mesmo após os açoites e zombarias, Pilatos leva Yeshua mais uma vez diante do Povo, querendo dar ao Messias mais uma oportunidade de viver e não ter que passar pela crucificação, mesmo assim o povo estava cego e o mandaram crucificar (João 19: 4-16). Ele já havia pensado nessa segunda possibilidade de livrar Yeshua da morte antes mesmo de ter mandado ele para o açoite (Lucas 23: 16).
Estudo sugerido: História de Pôncio Pilatos
Importa observar que Yeshua já sabia que deveria ser sacrificado, pois ele fala que seria entregue nas mãos dos ímpios, que morreria e ao terceiro dia, e que voltaria a viver (Mateus 17: 22-23; 26:2,45; Marcos 8:31; 14: 41; 9: 31,44). Ele já sabia o que iria acontecer com ele e poderia simplesmente ter fugido para outra região distante, ou simplesmente poderia chamar mais de Doze legiões de anjos para derrotar os inimigos (Mateus 26: 53). Ele não fugiu por causa de mim e de você, pois somente com o derramamento de seu sangue é que podemos ter uma expiação de pecados perfeita e absoluta, Ele é o servo sofredor de Isaías 53, que deveria morrer para salvar o seu povo dos pecados cometidos contra a Torá. Ele morreu para anular a culpa do povo, dando-lhe a oportunidade de redenção! Tudo isso ele fez por amor! Por si mesmo ele não precisava de sacrifício para perdão de pecado, pois ele nunca cometeu pecado e nem na sua boca se achou engano! Que possamos, então, nos render a esse maravilhoso amor, aceitando-o como nosso redentor. Que seu sacrifício seja sempre lembrado e respeitado.
Seja Iluminado!!!
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