Por: Cleiton Gomes.
Na santa escritura podemos ver o ETERNO condenando todos os tipos de idolatria. No passado as pessoas faziam um 'culto estranho' (avodá zará) com imagens de escultura. E esse tipo de culto foi condenado de forma muito enfática pelo próprio ETERNO:
“E derrubareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e destruireis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar.” (Deuteronômio 12: 3).
Os bosques dos idólatras era para ser queimado para que eles não pudessem mais fabricar ídolos de madeira. De fato, eles faziam isso:
"Assim diz YHVH: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como o espantalho num pepinal, e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer o mal, nem tampouco têm poder de fazer o bem." (Jeremias 10:2-5).
Muitos católicos romanos cometem idolatria, com imagens de escultura. Adoram madeira, gesso, e tudo que se pareça com a imagem de um santo crido por eles. Ainda que tentem dizer que isso não é idolatria, fazem isso para tentar justificar seu erro, um erro que a santa escritura desaprova totalmente. Sim, é verdade que o ETERNO ordenou a criação de imagens/símbolos tal como os dois querubins para serem colocados na arca (Êxodo 25: 18; 37: 7). Porém, em nenhum momento iremos ver o ETERNO dizendo que aquele símbolo era para ser replicado em formas menores para que ficassem dentro do lar de qualquer indivíduo; não era permitido outros símbolos daquele em pingentes ou algo similar. Era algo único, para um propósito único. E nenhuma das pessoas envolvidas com o trabalho da arca viviam adorando aqueles símbolos.
Atualmente, no mundo católico, imagens de escultura são fabricadas e vendidas para qualquer pessoa. Qualquer pessoa pode ter uma daquelas imagens em seu próprio lar. E por isso muitos cometem idolatram, pois começam a pedir ajudar para os santos de gesso, barro, ou madeira, como se aquela imagem pudesse atender o seu pedido. Isso nada mais é que idolatria.
Também sabemos que o ETERNO ordenou que uma Serpente de bronze fosse criada no deserto, e muitas pessoas deveriam olhar para a imagem para serem curadas (Números 21: 8-9). Mas quando o ETERNO percebeu que as pessoas queriam idolatrar a imagem da serpente, ela teve que ser destruída imediatamente (2 Reis 18: 4). Então veja, ainda que Ele tivesse dito para criar a imagem de coisas específicas, a partir do momento que a pessoa começasse a adorar aquela imagem, ela deveria ser destruída. Se você é católico, então é lícito perguntar: você destrói as imagens de escultura quando percebe que está devotando sua vida a ela?
Quando a Serpente de bronze foi criada, não era a imagem que dava a cura para as pessoas. As pessoas só ficavam curadas porque estavam obedecendo ao mandamento do ETERNO, que dizia para "olhar para a serpente". Então, quando as pessoas olhavam para a serpente, estavam obedecendo ao mandamento do ETERNO. Mas quando começaram a entender que era a serpente que dava a cura, aquele objeto foi destruído. E muitos ainda cometem idolatria nos dias atuais, pois acredita que o ídolo de madeira, gesso e papel, podem lhe dar curas, milagres, atender seus pedidos.
E mais: sabemos que os querubins e a serpente de bronze foram criados por uma ordem direta do ETERNO. Mas, na santa escritura não iremos ver o ETERNO ordenando fazer imagens de escultura de pessoas. Quer dizer que as pessoas do mundo atual estão fazendo algo que o ETERNO nunca ordenou! Existe uma grande diferença entre fazer algo que o ETERNO ordenou e fazer algo a partir de seu próprio entendimento.
Lembre-se, por exemplo, de quando o povo construiu um bezerro de ouro (Êxodo 32: 4-35). Sabemos que o ETERNO desaprovou totalmente aquela conduta e até chegou a dizer a Moisés que iria destruir aquelas pessoas. Em função disso, Moisés intercede pelo povo e o ETERNO colocando sua vida a favor deles, dizendo que se fosse para matá-los no deserto era melhor tê-los deixado no Egito. Ele também oferece sua vida em favor deles, buscando mais um tempo para trazer aquelas pessoas ao arrependimento (Êxodo 32: 30-32).
Lembre-se também de quando Raquel roubou os objetos de idolatria de seu pai e escondeu na sela do camelo (Gênesis 31: 30-35). Depois de notar a ausência de seus objetos, Labão sai à procura de Jacó. Ao alcançar Jacó nas montanhas de Gileade, reclamou para si os seus ídolos do lar. Jacó permitiu que todos os seus pertences fossem revistados, porém nada se achou, pois Raquel havia escondido os terafins na sela do camelo em que estava assentada, e este fora o único lugar não revistado.
Não sabendo que a sua própria esposa Raquel os havia furtado, Jacó deu sentença de morte para quem tivesse praticado tal delito, e as suas palavras se cumpriram mais adiante, no momento do nascimento de Benjamim (Gênesis 35: 16-20). Veja então que o verdadeiro servo do ETERNO não vive perdendo tempo com idolatria.
A título de informação, os terafins eram imagens de escultura que eram colocados dentro do lar, eram objetos domésticos (Gênesis 31: 30), e eram frequentemente associados à adivinhação (Juízes 17: 5; Juízes 18; Ezequiel 21:21) e à práticas de espiritismo (2 Reis 23:24). Por isso são objetos expressamente condenados pela Torá (Levítico 26: 1; 1 Samuel 15: 23).
A idolatria consiste em enaltecer qualquer coisa que não seja O ETERNO. Assim, tudo aquilo que não está ligado diretamente ao culto ao Criador dos céus e da terra, é idolatria. A idolatria nasce no coração das pessoas, quando supervalorizam e divinizam um objeto, uma música, um ator, um cantor, um pregador, um pastor, um padre, uma roupa, o dinheiro, e até mesmo a si próprio, a sua própria voz, etc..
Sabemos quando uma pessoa está adorando a si mesmo, quando a vemos se sentir o centro das atenções, dos aplausos e das medalhas de ouro. Querido, o ego não te edifica em nada, senão que te destrói físico e espiritualmente, então, busque arrancar esse sentimento que sabota a sua identidade espiritual e ética, para que a glória, a honra e louvor não seja voltada à você, mas ao Criador do Universo.
“O Ego é a crença doentia em sua própria importância. É o desejo exagerado de viver dentro de sua própria fantasia.”
E ainda: é fácil identificar outros tipos de idolatria, tal como adorar um cantor, um pregador, um pastor, ou um padre. A pessoa que o adora costuma falar muito sobre favoritismo. Sempre costuma dizer "se aquele cantor estiver no culto amanhã, eu vou nem que seja debaixo de chuva. Mas se for aquele outro pregador, não farei o mínimo de esforço para ir vê-lo”, etc..
Todos esses tipos de idolatria são uma ofensa direta à santidade do ETERNO. Então, se você quer ser considerado amigo dele, reveja suas ações, e não permita que nenhuma das espécies de idolatria acima citadas, possam afetar o seu relacionamento com o nosso Pai Celestial.
Seja iluminado!!!
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