Defender os ensinos da Torá é querer ser mais santo que todo mundo?


Por: Cleiton Gomes


Quando falamos em Torá, estamos nos referindo à própria Palavra do ETERNO. Muitos dizem que a Bíblia é a Palavra do ETERNO, porém, sinto em ter que discordar disto e ter que afirmar: "A Bíblia não é a Palavra do ETERNO, porém, ela contém registros que falam da palavra do ETERNO. A Palavra do ETERNO é a própria Torá, a qual é a verdade. (Salmos 119: 105, 142, 151, 160).”


Ao defendermos a Torá não estamos querendo esbanjar nossa própria santidade, como se fossemos melhores que outras pessoas. A nossa verdadeira intenção é mostrar para os leigos que eles estão errados ao dizer que a Torá foi abolida, porque quando dizem isso, estão dizendo que a Palavra do ETERNO caducou, que não serve mais para nossas vidas, que ela é inútil, que é besteira aprender sobre ela. Ora, beira ao ridículo fazer tal afirmação, porque o próprio ETERNO chama a Sua Santa Torá de “Bom caminho, que concede descanso para as almas” (Jeremias 2: 20; 6: 16, 19).


Essa é a nossa verdadeira intenção. Mostrar que a Torá não é algo ruim como os falsos mestres têm ensinado por aí. Nunca foi nossa intenção "vomitar santidade", pois reconhecemos que ainda não somos totalmente perfeitos. Sabemos que ainda podemos cometer pecados involuntários. Aliás, você sabia que há o pecado voluntário e o pecado involuntário?


Deixe-me explicar. O pecado involuntário é quando não sabemos o que estamos fazendo em determinado momento, ou quando nossa ação é realizada de forma não planejada. Já o pecado voluntário é quando a pessoa sabe que está prestes a cometer alguma transgressão, e em vez de resistir, se joga totalmente em direção aos atos carnais. A pessoa não está pecando involuntariamente, mas voluntariamente. E sobre isso o ETERNO ensina que haverá mais misericórdia para aqueles que pecam involuntariamente, do que para aqueles que pecam voluntariamente (Números 15: 30-31). Há, então, uma pequena diferença entre aquele que tropeça e peca para aquele que vive habitualmente na prática do pecado.


Se fossemos anunciar as boas novas somente quando a gente não pecasse mais, então as boas novas nunca seriam anunciadas. E, então, entraríamos na modinha do "não julgueis".


Reconhecemos que ainda estamos trabalhando em nós mesmos. E, na medida que nos aproximamos do ETERNO, estaremos alcançando cada vez mais um grau de elevação espiritual, adquirindo uma perfeição e uma santidade relativa à medida que nos aproximamos do Criador. Quando anunciamos as boas novas, estamos anunciando que será possível adquirirmos uma perfeição absoluta. É por isso que seguimos os exemplos de Yeshua e nos tornamos seus discípulos, pois, no final de nossa jornada teremos um corpo transformado do corruptível para o incorruptível. E quando isso acontecer seremos perfeitos, e santos em perfeição absoluta….



Seja iluminado!!

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